Eu ainda estava na faculdade.
Era semana de apresentação de seminários e provas de outras disciplinas e minha
cabeça andava a mil por hora. Circulava pelos corredores das didáticas (prédios
das salas de aula) mal olhando para os lados. Já pensava em mudar-me em
definitivo para alguma cabine da biblioteca principal, pelo menos até o
semestre acabar.
Numa bela tarde, das poucas em
que eu conseguia ficar em casa sozinha, meu telefone tocou. “Alô”, atendi
normalmente, mas estranhei a voz do outro lado. “Oi. Boa tarde. Tudo bem com
você?”, iniciava o diálogo. Aquela voz estranha começou a soar confortável aos
meus ouvidos, muito embora eu tenha ficado cabreira com a conversa. “Foi
difícil conseguir seu telefone, mas eu precisava muito falar com você. A gente
não se conhece....ainda...mas eu já te filmo há tempos na faculdade”, ela dizia
tentando se apresentar e controlar o nervosismo.
Ela era estudante de
arquitetura, apaixonada por literatura policial e tinha numa barra de
chocolate ao leite com amendoim a melhor definição de amizade. Realmente uma
pessoa incomum. Marcamos de nos apresentar melhor na biblioteca. Na manhã
seguinte, pontualmente, ela apareceu na minha cabine de estimação. O papo foi
muito agradável, descobrimos muita coisa em comum e pensei que dali podia fluir
uma boa amizade.
Os dias seguiram na correria
própria de fim de semestre e ela deu uma sumida. Pra ser bem sincera, só
percebi a ausência por causa de um outro telefonema. É...tenho que admitir que
sou meio desligada, principalmente com o que parece ser superficial na minha
vida. É uma característica que ainda não consegui parar para resolver. (Alguém
indica um bom terapeuta? rsrsr).
“Vai fazer o que hoje?”,
perguntava a voz do outro lado da linha. “Não tenho nada programado”, respondi.
“Que tal um bom vinho e um papo descontraído com uma boa companhia?”, sugeriu.
“Hum...parece muito boa pedida”, aceitei. Cerca de quarenta minutos depois, a
campainha tocou. Ela chegava com um vinho maravilhoso. Peguei duas taças,
liguei a TV a cabo num canal de música e nos sentamos no sofá para botar o papo
em dia.
De repente, ela pediu um pouco
de água. Levantei prontamente e me dirigi à cozinha. Ela levantou e me seguiu, enquanto falava alguma coisa sobre um determinado professor que tínhamos em
comum. Quando me virei para estender-lhe o copo, ela avançou sobre mim e me
encurralou com as costas contra a pia. Não pensou duas vezes e começou a me
beijar. “Eu preciso fazer isso”, revelou quase em sussurro.
Achei a atitude muito ousada da
parte dela, mas não recuei. Peguei-a no colo e joguei-a sobre o freezer horizontal da
cozinha. Abri-lhe as pernas e me encaixei totalmente. Ela foi se deitando com
meus beijos e comecei a abrir a blusa dela e a beijar-lhe o colo e a barriga.
Ela começou a corresponder com gemidos tímidos. Resolvi mudar o cenário.
Levei-a direto para o meu
quarto. Lancei-a de uma vez sobre a cama, onde ela quicou junto com o colchão
de molas. Afoita, ela prontamente se desfez da blusa já escancarada. Retomamos
os beijos ainda mais quentes. Ela puxou minha camiseta, quase rasgando o tecido.
Fiz que “não” com a cabeça e desci para o pequeno short que ela vestia. Quando
se apercebeu da minha intenção, ela me lançou aquele sorriso maroto de fêmea
que sabe exatamente o que quer e ordena sem dizer uma palavra.
Que quadro lindo se descortinou
nesse momento! Aquela pele morena contrastava com a lingerie branca de renda
transparente. Realmente um convite irrecusável a brincar no playground da
sedução. Enquanto eu bailava entre as pernas morenas de pelos dourados, era
conduzida pelos gemidos e as pausas na respiração dela. Estava adorando sentir
aquela penugem dourada roçando suave no meu rosto quando alternava entre
lambidas e mordiscadas em suas coxas maravilhosas.
Esplendoroso foi tomar os lábios
dela com os meus e senti-la completamente molhada, desejando ser acarinhada e
sugada em plenitude. E, assim, alternando o compasso, fiquei ali por um bom
tempo. Entramos numa brincadeira sadomaso bem interessante. Ao sentir que ela
ia chegar ao final, eu saía e passava a explorar outra parte do seu delicioso
corpinho dourado.
Só passei para o grand finale quando eu já estava quase
chegando lá. Não achei justo deixa-la entrar no paraíso sozinha. Juntas tivemos
um orgasmo intenso e sublime. “Eu sabia que tinha algo a mais em você. Agora já
sei o que é”, disse ela com um largo sorriso no rosto. “Venha me visitar sempre
que quiser”, convidei. Partimos para um banho quente relaxante e embaixo do
chuveiro trocamos mais carícias. Ela foi embora com a promessa de que voltaria.
Comentários
Postar um comentário